Promotores dos EUA negam ter pressionado executivos da FTX a confessar culpa

Jinse Finance relatou que Danielle Sassoon, uma das procuradoras dos EUA que ajudou a condenar o ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, testemunhou na quinta-feira em uma audiência de evidências relacionada ao acordo de confissão do ex-co-CEO da FTX Digital Markets, Ryan Salame. A audiência foi realizada no Tribunal Distrital Federal do Distrito Sul de Nova Iorque, e o tema central era se a acusação teria influenciado indevidamente a confissão de Salame — cuja admissão de culpa acabou impactando o caso criminal de sua ex-parceira, Michelle Bond. Anteriormente, Salame foi condenado a mais de sete anos de prisão após admitir violação das leis de financiamento de campanha e operar um serviço de transmissão de dinheiro sem licença. Sua confissão tornou-se o foco da equipe jurídica de Bond, que alegou que a acusação “induziu” Salame a cooperar com a investigação, colocando Bond injustamente sob acusações criminais. Sassoon negou essa alegação. Segundo relatos, Sassoon afirmou em seu testemunho que, caso Salame confessasse, sua equipe “possivelmente não continuaria investigando as ações [de Salame]”, mas enfatizou que o governo não enganou Salame sobre os possíveis resultados. “O meu trabalho não é armar ciladas para induzir alguém a confessar”, disse ela.