O Bitcoin (BTC) opera em alta nesta sexta-feira (29), estando a apenas 3% de atingir a marca de US$ 100 mil.
Com uma valorização diária de 1,7%, o BTC parece ter recuperado o nível de US$ 96 mil como suporte. Com isso em mente, confira a seguir o que a análise técnica tem a dizer sobre a tendência futura de preços.
Bitcoin busca romper resistência
O Bitcoin está em tendência de alta desde terça-feira (26), quando formou um fundo próximo a US$ 91.200. Desde então, seu preço já subiu mais de 6%, formando topos acima de US$ 97 mil.
Esta zona de preço é de suma importância, com romper ou não acima dela sendo determinante para a tendência futura. Isso porque nela está o nível de retração de Fibonacci de 0,236. Esta é a última resistência a ser rompida antes que a criptomoeda busque a sua atual máxima histórica, em US$ 99.645.
Por outro lado, não conseguir superar esse nível formaria um topo duplo, um padrão gráfico que geralmente leva a reversões de tendência. Nesse caso, o Bitcoin poderia iniciar um novo movimento de queda em direção ao seu fundo em US$ 88.900.
Previsão de preço
Nesse sentido, os indicadores técnicos de curto prazo mostram que um rompimento acima do nível de retração de 0,236 é o cenário mais provável atualmente. Em primeiro lugar, o cruzamento das EMAs de 9 (azul) e 21 (laranja) períodos no gráfico de 1 hora é de alta, o que indica que o BTC está negociado a níveis cada vez mais altos no curto prazo.
Além disso, o Índice de Força Relativa (RSI) está acima de 50, o que mostra que os compradores estão no controle da tendência atual. O fato do indicador ainda não ter ultrapassado o limite de 70 indica que há espaço para novos saltos de preço antes que a criptomoeda entre em estado de sobrecomprada.
Dessa forma, se esse cenário se mantiver, o Bitcoin possui grandes chances de superar finalmente a barreira de US$ 100 mil. No entanto, um rompimento com força da resistência atual precisa ser concretizado antes disso.
