Armstrong alerta o Senado: não salvem os bancos proibindo recompensas em criptomoedas

O CEO da Coinbase rebateu os bancos, alegando que eles estão tentando bloquear as recompensas de stablecoins para proteger seu monopólio.

A Coinbase intensificou sua luta com o TradFi, reforçando seus esforços de lobby e acusando os bancos de tentarem proteger seu monopólio. Na segunda-feira, 29 de setembro, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, publicou no X enquanto estava em Washington, D.C., fazendo lobby junto aos legisladores sobre a regulamentação de stablecoins.

Armstrong falou do Capitólio enquanto o Senado dos EUA deliberava sobre o Digital Asset Market Structure and Investor Protection Act. Esta legislação, que esclarece as regras de cripto além daquelas cobertas pelo GENIUS Act, determinará qual agência será responsável pela regulamentação de cripto e ampliará as proteções aos investidores.

“Nunca estive tão otimista sobre regras claras para cripto. É óbvio que a estrutura de mercado é um trem de carga que já saiu da estação”, disse o CEO da Coinbase, Brian Armstrong. “Mas isso não impediu os grandes bancos de virem atrás de mais uma ajuda – desta vez paga pelas suas recompensas em cripto”, acrescentou.

Bancos querem proibir recompensas de stablecoins: Armstrong

De acordo com Armstrong, os bancos estão tentando reabrir questões que já haviam sido resolvidas com o GENIUS Act. Notavelmente, ele afirma que o lobby bancário está mirando nas recompensas de stablecoins.

“Os bancos querem proibir recompensas para manter seu monopólio, e estamos garantindo que o Senado saiba que socorrer os grandes bancos às custas do consumidor americano não é aceitável”, afirmou Armstrong.

As recompensas de stablecoins são uma questão regulatória controversa. Segundo o GENIUS Act, stablecoins não podem pagar juros. No entanto, elas podem pagar recompensas, o que alguns no setor bancário consideram uma brecha.

Notavelmente, os bancos temem que as recompensas de stablecoins possam causar uma fuga de capital dos bancos. Além disso, de acordo com o relatório do Departamento do Tesouro de abril, os consumidores podem transferir até US$ 6,6 trilhões dos bancos para stablecoins, potencialmente ameaçando a capacidade dos bancos de conceder empréstimos.