Índia lidera a adoção global de criptomoedas, APAC registra crescimento recorde

• Índia domina o índice global de adoção de criptomoedas
• APAC registra aumento de 69% em transações on-chain
• EUA avançam para o 2º lugar com impulso regulatório

A Índia se consolidou como o país que mais adota criptomoedas em escala global pelo segundo ano consecutivo, de acordo com o relatório Global Cryptocurrency Adoption Index 2025 da Chainalysis. O estudo destaca que o país superou seus rivais em vários critérios, como valor movimentado em serviços centralizados de varejo, aplicações institucionais e protocolos DeFi.

Logo atrás, os Estados Unidos subiram para o segundo lugar, avançando duas posições em relação ao ano anterior. O relatório aponta que o crescimento da adoção no país esteve diretamente ligado a regulações mais fortes e ao aumento da presença institucional, fatores que ampliaram a participação no mercado cripto.

Além da Índia e dos EUA, outros países emergentes aparecem em posições de destaque. Paquistão, Vietnã, Brasil e Nigéria estiveram entre os mais bem classificados no ranking geral de adoção para 2025. Segundo a Chainalysis, esse resultado reforça o papel das criptomoedas em remessas internacionais, acesso ao dólar por meio de stablecoins e soluções financeiras móveis em economias em desenvolvimento.

A pesquisa também destacou o crescimento significativo da região Ásia-Pacífico (APAC), que apresentou o ritmo mais rápido de expansão no setor. Entre junho de 2024 e junho de 2025, o volume de transações on-chain aumentou 69%, saltando de US$1,4 trilhão para US$2,36 trilhões. Índia, Vietnã e Paquistão foram os principais motores desse crescimento, solidificando a APAC como o mercado de crescimento mais rápido durante esse período.

Em termos de volume absoluto, América do Norte e Europa mantiveram sua liderança, registrando transações de US$2,2 trilhões e US$2,6 trilhões, respectivamente. A Chainalysis destacou que a América do Norte cresceu 49% no período, impulsionada pelo lançamento dos ETFs spot de Bitcoin e maior clareza regulatória.

Na Europa, o crescimento de 42% foi interpretado como uma consolidação de uma base já robusta, refletindo a expansão constante de produtos e serviços de criptomoedas. Esses números indicam que, apesar do forte avanço da APAC, os mercados ocidentais continuam sustentando volumes significativos de negociação no setor.